A equipe econômica do governo definiu três diretrizes para reduzir gastos e dar o troco na oposição pela rejeição da CPMF: promover um corte "salgado" nas emendas parlamentares; reduzir drasticamente os gastos com passagens e diárias; e bloquear parte do Orçamento até abril, informa neste domingo reportagem da Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Segundo a reportagem, a tesoura do governo causará estrago maior nas emendas de bancada, feitas por partidos políticos --a idéia seria priorizar cortes nas emendas da oposição no Senado, justamente onde a prorrogação da CPMF foi derrubada em dezembro.
A Folha informa que a terceira diretriz esconde uma maldade política: ao bloquear, ou "contingenciar" no jargão técnico, a equipe econômica deixará ministérios como Turismo e Esportes com o orçamento virtualmente cortado dadas as restrições de ano eleitoral.
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