domingo, 28 de junho de 2015


Estudo afirma que há apenas dois tipos de tigres no mundoL, em São Paulo



  • Tiziana Fabi/AFP
    Apenas seis especies de tigres ainda podem ser encontradas na natureza: o siberiano, o de-bengala, o do-sul-da- China, o de-Sumatra, o indochinês e o malaio Apenas seis especies de tigres ainda podem ser encontradas na natureza: o siberiano, o de-bengala, o do-sul-da- China, o de-Sumatra, o indochinês e o malaio
Um novo estudo divulgado nesta sexta-feira (26) sugere que existem apenas duas subespécies de tigres: os de Sonda e os continentais. Até então, os cientistas acreditavam que existiam nove subespécies de tigres: o siberiano, o de-bengala, o do-sul-da- China, o de-Sumatra, o indochinês, o malaio, além do de-Bali, do de-cáspio e de-Java, esses três últimos já considerados extintos. A descoberta gerou controvérsia entre os pesquisadores, alguns acreditam que ela pode, inclusive, ter impactos positivos e negativos sobre a conservação desses animais. Estima-se que haja apenas 4.000 tigres que vivem na natureza.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas do Instituto de Pesquisa de Vida Selvagem e Zoológico de Berlim, na Alemanha, investigaram as diferenças entre as subespécies, comparando o tamanho do crânio, padrão de pele, ecologia e a genética. Eles usaram dados de pesquisas anteriores já publicadas e coletaram novas evidências em museus que reúnem espécimes dos animais extintos.
Combinando as informações, eles encontraram poucas evidências para sustentar a existência das nove subespécies. Segundo um dos autores do estudo, Andreas Wilting, em entrevista à revista científica Science, foram encontradas diferenças genéticas entre as subespécies, mas analisando todos os traços em conjunto, é possível distinguir de forma confiável apenas dois subtipos de tigres.
As poucas espécies teriam como causa provável um desastre natural que teria acontecido há 70 mil anos quando o vulcão gigante Toba, em Sumatra, na Indonésia, entrou em erupção e matou a maioria das espécies de tigre que vinham se desenvolvendo há 2 milhões de anos, no sul da Ásia. Provavelmente, apenas uma pequena população sobreviveu e toda a variação vista hoje teria evoluído a partir dela.
Nesse cenário, os tigres de Sonda englobariam os tigres-de-Sumatra e os extintos tigres-de-Java e tigres-de-Bali. Já os tigres continentais reuniriam os demais subtipos já citados.
Para o zoologista da Universidade de Berna, na Suíça, Urs Breitenmoser, que não estava envolvido no estudo, a descoberta certamente causará controvérsias. "Acho o trabalho bastante convincente e em consonância com as outras descobertas recentes", afirmou em entrevista à Science. Já havia um estudo anterior, por exemplo, que sugeriu que o tigre-do-cáspio e o tigre-siberiano eram da mesma espécie.
Se a nova classificação for adotada, especialistas acreditam que será necessário aumentar os esforços para a preservação desses animais. Os tigres indianos, por exemplo, poderiam ser usados para reforçar a população de tigres-do-sul-da-China, a que está mais ameaçada de extinção. Além disso, os milhares de tigres nascidos em zoológicos, com pais de várias espécies, poderiam ser facilmente colocados em programas de reintrodução à natureza. 

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Conheça animais ameaçados de extinção no planeta165 fotos

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O tigre de Amur ou da Sibéria é o maior felino vivo do mundo. Encontrado na Rússia e na China, o 'Panthera tigris altaica' está em perigo de extinção segundo a classificação oficial do IUCN. Na década de 90, ele chegou a ser classificado como criticamente ameaçado, mas a população passou de cerca de 20 a 30 animais para cerca de 360 em 2010. A variabilidade genética é bem pequena já que eles descenderam de poucos tigres e vivem em uma área isolada. Na China, a população de tigres depende da migração de animais da Russia e conta com a introdução de cervos pelo homem para se alimentarem Leia mais Simon Fals/Polfoto/AP

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Orca falsa é usada para espantar leões-marinhos 'indesejados' nos EUA

  • AP
    A orca de fibra de vidro foi levada de carro do Estado de Washington até Astoria, no Oregon A orca de fibra de vidro foi levada de carro do Estado de Washington até Astoria, no Oregon
Autoridades portuárias da cidade de Astoria, no Estado americano de Oregon, encontraram uma solução criativa para retirar centenas de leões-marinhos das docas: assustá-los com uma orca falsa.
A orca - conhecida popularmente como "baleia assassina", apesar de ser parente dos golfinhos, e não das baleias - é um dos predadores do leão-marinho.
Pensando nisso, um animal de quase 10 metros de comprimento feito de fibra de vidro foi levado ao porto de Astoria para espantar os leões-marinhos, já que eles não abandonaram o local quando o clima esquentou, como era esperado.
Autoridades afirmam que os leões-marinhos estão prejudicando milhares de empregos por causa de sua permanência nas docas.
As primeiras tentativas de usar a orca falsa, na quinta-feira, foram mal-sucedidas depois que o motor da orca foi inundado. No entanto, novas tentativas acontecem nesta sexta-feira.
"É um sinal do quanto estamos desesperados para tentar resolver esse problema", disse Jim Knight, diretor-executivo do porto de Astoria.
 
Leões-marinhos permanecem nas docas da cidades mesmo após o fim do inverno
"Simplesmente não temos os recursos financeiros para construir barreiras. Não temos escolha, a não ser buscar soluções criativas e de baixo custo."
Ele diz que ações necessárias porque um número tão grande de leões-marinhos ameaça as operações de pesca comercial e esportiva das quais a cidade depende.
"Há milhares de empregos em risco em nossa comunidade", disse Knight sobre a cidade de cerca de 10 mil pessoas situada perto da desembocadura do rio Columbia.
A orca falsa pertence a uma empresa de observação de baleias no Estado de Washington e foi levada de carro até o porto de Astoria.
Antes de optarem pelo animal falso, as autoridades de Oregon já tinham tentado técnicas como colchões elétricos e bolas de praia coloridas para espantar os leões-marinhos.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Petição busca melhorar tratamento dado a chimpanzés

James Gorman
  • Roland Weihrauch/dpa/AFP
    Filhote de chimpanzé com nove dias de vida agarrado nas costas de sua mãe no zoológico de Gelsenkirchen, na Alemanha Filhote de chimpanzé com nove dias de vida agarrado nas costas de sua mãe no zoológico de Gelsenkirchen, na Alemanha
Defensores dos direitos dos animais alcançaram inúmeras vitórias nos últimos anos em seus esforços para melhorar o tratamento dispensado aos chimpanzés. Agora eles desejam que a agência federal faça mudanças similares nas regras de abrigo e tratamento de macacos.
Os chimpanzés são os parentes mais próximos dos seres humanos e sua necessidade em pesquisas científicas diminui a cada dia. Além disso, o reconhecimento de suas necessidades físicas e sociais tornou-se óbvio, levando à decisão dos Institutos Nacionais de Ciências (NIH, na sigla em inglês) a aposentar em 2013 a maioria dos chimpanzés utilizados em pesquisas científicas. A organização também exigiu que eles fossem abrigados de uma forma que correspondesse a seus grupos sociais e seu comportamento natural.
Essas decisões afetam as vidas de centenas de chimpanzés que pertencem aos NIH, mas ainda existem cerca de 110 mil macacos vivendo nos laboratórios de pesquisa de todo o país. Eles são parentes mais distantes dos seres humanos, mas ainda são primatas altamente sociais, e os grupos de defesa dos animais fazem lobby para que sejam abrigados em grupos sociais e para que os filhotes não sejam retirados de suas mães até que tivessem a idade para se separarem naturalmente.
Theodora Capaldo, diretora da Sociedade Antivivissecção da Nova Inglaterra, afirmou que "se podemos fazer isso pelos chimpanzés, podemos fazer o mesmo por todos os primatas".
O Serviço de Inspeção de Plantas e Animais do Ministério da Agricultura dos EUA anunciou no dia primeiro de maio no Registro Federal que buscava comentários públicos sobre uma petição feita pela sociedade e por outros grupos com o objetivo de obter regras específicas para o cuidado de todos os primatas no que tange a seu bem-estar social e psicológico.
Essa petição foi enviada pela primeira vez há um ano, e o pedido por comentários do público, aberto até o fim de junho, é uma medida importante, já que o departamento não é obrigado a responder a essas petições.
A sociedade antivivisecção se uniu à Aliança de Santuários de Primatas da América do Norte, ao Fundo de Defesa Legal dos Animais e ao Grupo de Defesa dos Primatas de Laboratório na petição.
Em abril deste ano, a Humane Society dos Estados Unidos fez outra petição abordando preocupações bastante similares, mas exigindo diretrizes, ao invés de regras específicas. O governo não respondeu a essa nova petição.
Kathleen Conlee da Humane Society afirmou que ambas as petições buscam soluções similares e visam garantir que o governo aja de acordo com as diretrizes de bem-estar psicológico de primatas existentes na Lei de Bem-Estar Animal.
"O que o congresso determinou ainda não está sendo realizado", afirmou.
Embora todos os grupos envolvidos desejem que os experimentos em primatas cheguem ao fim assim que possível, essas petições não fazem pedidos para mudanças em pesquisas, nem pede para que os atuais experimentos sejam interrompidos. O Ministério da Agricultura não tem poder sobre os métodos de pesquisa; mas pode determinar regras sobre os cuidados básicos dos animais em laboratórios e zoológicos.
Os grupos pedem regras específicas para "ambientes etologicamente apropriados", com base em uma provisão da Lei de Bem-Estar Animal que é vaga demais para que os funcionários do governo possam fiscalizar.
"A lei não tem poder algum", afirmou Theodora, já que o serviço de inspeção exige que os espaços que abrigam os primatas criem seus próprios planos para promover o bem-estar psicológico dos macacos. Sua organização pede para que uma linguagem que estabeleça exigências específicas para os espaços que abrigam diferentes primatas, da mesma forma que são obrigados a seguirem as regras para nutrição e tamanho das jaulas.
A petição da Humane Society exige diretrizes ao invés de regras, mas aborda os mesmos pontos.
April Truitt, diretora do Centro de Resgate de Primatas de Kentucky e membro da diretoria da Aliança de Santuários de Primatas da América do Norte, afirma que os macacos são "frequentemente mantidos em jaulas individuais, o que é uma das coisas mais cruéis que podem ser feitas com um animal que depende profundamente de seu agrupamento social".
Kathleen, da Humane Society, afirmou que o serviço de inspeção federal fez um primeiro projeto em 1999 apresentando regras específicas pra o abrigo e o tratamento de todos os primatas, mas acabou engavetando o projeto.
"Nós adoraríamos que ele fosse adotado", afirmou.
Assim que o período de comentários da atual petição chegar ao fim no dia 30 de junho, o serviço de inspeção animal e vegetal vai considerar se deve ir adiante com a criação da regra.
Lyndsay M. Cole, diretora assistente de relações públicas do serviço, afirmou que não poderia prever quanto tempo isso vai levar, já que o procedimento depende de quantos comentários forem recebidos. Cerca de 900 já foram postados ao site, a maioria em favor da petição, além de muitos contrários a qualquer tipo de pesquisa em primatas.

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domingo, 10 de maio de 2015

ONG faz apelo após dragão barbudo ser encontrado em ônibus na Escócia

Do UOL, em São Paulo

  • SPCA/Reprodução
    O dragão barbudo Blakey O dragão barbudo Blakey
A Sociedade Protetora dos Animais da Escócia emitiu nesta sexta-feira (8) um alerta depois que um dragão barbudo foi encontrado dentro de um ônibus em Edimburgo.
Um passageiro achou o réptil na quinta-feira dentro de uma caixinha de transporte de plástico e alertou o motorista.
O animal, apelidado de Blakey, está em boas condições de saúde e aos cuidados do abrigo da organização em Edimburgo.
"Não sabemos com certeza se Blakey foi abandonado. Alguém pode tê-lo esquecido, mas achamos improvável, já que ninguém entrou em contato com a empresa de ônibus procurando por ele", afirmou a resgatista Fiona Thorburn.
Segundo ela, a empresa Lothian Buses examinará as imagens das câmeras de segurança.
"Não é a primeira vez que resgatamos um animal deixando num Lothian Bus. Ano passado, pegamos um gatinho que apelidamos de Ticket (Bilhete). Em 2013, um porquinho da índia foi deixado para trás", afirmou Thorburn. 
Originário da Austrália, o dragão barbudo é um animal dócil e sociável. 
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Egípcio treina e vende lagartos, cobras e tartarugas em sua casa no Cairo9 fotos

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Mamdouh Tolba treina um lagarto gigante em sua casa, na aldeia de Abou Rawash, na província de Giza, no Egito. O homem de 37 anos é um comerciante de animais. Sua família vive há gerações da caça, criação e venda de animais Pan Chaoyue/Xinhua

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terça-feira, 10 de março de 2015

Cão fareja com sucesso 88% de cânceres na tireoide


Segunda, 09 de Março de 2015 - 14:37
Fonte: bbc
Foto: bbc
Um cachorro usado para farejar o câncer de tireoide em pessoas ainda não diagnosticadas teve 88% de sucesso em detectar a doença, segundo pesquisadores americanos.
Na experiência, apresentada na reunião anual da Endocrine Society (associação internacional para a pesquisa de hormônios e endocrinologia clínica), um pastor alemão teve que "cheirar" 34 pacientes.
A equipe de cientistas da Universidade do Arkansas para Ciências Médicas (UAMS, na sigla em inglês) disse que o animal tinha um faro "inacreditável".
Comentando o estudo, o instituto de pesquisa britânico Cancer Research UK disse que usar cachorros para o diagnóstico não seria prático, mas que descobrir as substâncias químicas que eles farejam pode levar a novas pesquisas e avanços.
A tireoide é uma glândula localizada no pescoço que produz hormônios reguladores do metabolismo.
Tumores na tireoide são relativamente raros e normalmente são diagnosticados testando os níveis de determinados hormônios no sangue e usando uma agulha para extrair células da glândula para exames.
Trabalho delicado
O câncer é constituído de células defeituosas e fora de controle. Elas têm uma química própria e liberam "compostos orgânicos voláteis" no organismo.
A escolha dos cientistas pelo cachorro se justifica pelo fato de que esses animais possuem 10 vezes mais receptores olfativos e podem distinguir os odores específicos que os tumores exalam.
A experiência com cães também já teve resultados promissores em pacientes com câncer de pulmão e câncer de intestino.
Uma equipe da UAMS já havia mostrado que um cachorro poderia ser treinado para perceber as diferenças entre amostras de urinas de pacientes com e sem câncer na tireoide.
Frankie, o pastor alemão usado no experimento apresentado à Endocrine Society, foi treinado para deitar-se no chão quando conseguisse farejar o câncer em uma amostra e a dar as costas se a urina estivesse limpa.
O próximo passo era saber se a habilidade do animal poderia ser usada em um exame diagnóstico.
Frankie diagnosticou corretamente 30 de 34 casos. Dois deles eram falsos positivos, mas outros dois pacientes que teriam sido liberados pelos médicos foram diagnosticados com tumores.
"A capacidade que cães têm de farejar quantidades minúsculas (de substâncias) é inacreditável. Nos próximos anos, a comunidade médica vai apreciá-los cada vez mais", disse Donald Bodenner, diretor de oncologia endócrina na UAMS.


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Fauna
 

         A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800), a mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção.
 
 
Veja as fotos...
 

         Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas .
 
 
Tuiuiú
 

         No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas, contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
 
 
Tamanduá

       
  A região também e extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente feroz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais encontradas.
 
 
Peixes do PANTANAL
 

         Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
 
 
Jacaré

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada

Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior felino das Américas da lista das 627 espécies da fauna ameaçadas de extinção. Conscientização ambiental é um desafio para o trabalho
11 MAI201314h07
atualizado às 15h25
Na lista dos animais ameaçados de extinção, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se transformou em símbolo de ações de preservação. Considerado o maior felino do continente americano, a espécie se concentra principalmente no Brasil. O país busca trabalhar num programa internacional de conservação da espécie que abrange todos os países onde ela ocorre.


Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty ImagesEspécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty Images
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos
Foto: Getty Images
A intenção é elaborar uma estratégia de ação em conjunto com pesquisadores para envolver toda a sociedade num programa de proteção da espécie. Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no país, segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap). O tamanho da Amazônia e da população do Pantanal dificultam o trabalho. Na Mata Atlântica e na Caatinga, a espécie está criticamente ameaçada. Há uma população muito pequena do animal e a necessidade de ações urgentes para conservação.
Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve estar extinta em algumas regiões da Mata Atlântica, alerta o chefe do Cenap, Ronaldo Morato. Para evitar que isso ocorra, há diferentes ações e grupos voltados à preservação da onça-pintada no Brasil. A identificação de áreas prioritárias para conservação do animal é uma das ações iniciais. O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Onça-Pintada inclui 25 áreas de conservação. Apesar do trabalho, "a espécie continua na categoria ameaçada de extinção. Ainda não conseguimos modificar esse status", lamenta Morato. Proteger a espécie e diminuir os impactos sobre ela é um dos objetivos do Cenap, órgão vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo especialistas, um dos principais desafios da preservação da espécie é a perda de território e o comprometimento do habitat natural da onça-pintada, já que muitas das áreas foram afetadas pelo desmatamento. A transformação do ambiente natural da espécie em atividades agropecuárias ou pastagens nativas é crítica para o animal.
A caça predatória também se configura como um desafio a ser superado. Fatores econômicos e culturais envolvem a perseguição à onça-pintada, já que, entre os peões, a caça ao animal é vista como um ato de bravura. A educação ambiental sobre a importância da espécie torna-se um aliado do trabalho de preservação. A intenção é atingir as comunidades próximas de onde o animal ocorre. Em locais onde há criação de gado, o animal entra em conflito com produtores rurais.
"A onça acaba matando o gado para se alimentar. Muitas vezes esse conflito termina na morte do animal", alerta. A falta de informação torna a relação com o animal conflituosa, daí a necessidade de um trabalho ambiental que mostre a importância de mantê-lo: "É um animal que ao mesmo tempo é adorado como um deus e odiado como um diabo. As pessoas têm medo, acham que ele pode atacar." Um trabalho muito forte nesse sentido é feito pela ONG Escola da Amazônia, que trabalha para promover a relação entre homem e onças.
Equilíbrio dos ecossistemas
Os grandes predadores, no caso dos felinos, desempenham um papel ecológico considerado fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Eles são os chamados "topo de cadeia alimentar", agem como "reguladores". Esses animais atuam na regulação do tamanho populacional de outras espécies. Por isso, a ameaça de extinção da onça-pintada pode contribuir para um crescimento desenfreado da população de outros animais, como veados e porcos-do-mato por exemplo.
Em algumas regiões, são observados casos típicos de explosões da população de capivara e de doenças relacionadas a esse aumento populacional, como febre maculosa, que pode afetar humanos.
Uma alternativa de quem pesquisa o tema é usar a onça como atrativo para turistas, a exemplo do que fazem países na África, onde esta é a principal fonte de renda para diferentes comunidades. "Pregamos que o animal vale mais vivo do que morto", define Ronaldo. Para ele, o turismo de avistamento de animais pode ser implementado no país. No Pantanal, há um projeto piloto de transformação de uma propriedade em ponto de referência para turismo de avistamento de animais. A ideia é expandir para todo o Pantanal e mostrar para os proprietários da região que se pode ter retorno econômico com a presença da onça.
Sobre o animal
A onça-pintada é considerada um símbolo da biodiversidade brasileira. O mamífero exerce fascínio sobre a população desde os tempos pré-colombianos. A cultura dos povos ancestrais esteve vinculada ao animal. Os grande felinos são símbolos onde eles ocorrem. "Os tigres na Índia e na China; os leões na África; os leopardos na África e na Ásia; A onça-pintada, em toda a extensão onde ela ocorre. São animais esteticamente muito bonitos, símbolos de força e beleza", explica Morato.
A onça é o maior carnívoro da América do Sul. Pode medir mais de dois metros e pesar quase 160 quilos. No Brasil, é encontrada principalmente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Além do Brasil, também está presente em praticamente toda a América do Sul, do norte da Argentina ao sul dos Estados Unidos. Em cada uma das áreas, o animal está ameaçado em algum grau de intensidade. O predador está no topo da cadeia alimentar e é exclusivamente carnívoro. É responsável por importante função ecológica, por regular espécies presas, como capivaras e jacarés. A onça é uma das 627 espécies da fauna ameaçada de extinção, segundo oLivro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
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Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada - Terra Brasil

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11 de mai de 2013 - Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior ... Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no ... Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve  ..

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Jacaré de papo amarelo

Nome científico: Caiman latirostris
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia 
Família: Alligatoridae
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Nome popular: JACARÉ DE PAPO AMARELO

Características: Sua cor é esverdeada, quase pardo, com o ventre amarelado, o focinho largo e achatado e pode medir até 3 metros de comprimento. Os jacarés são animais de hábitos noturnos e durante o dia formam grupos para tomar sol. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. Seu período de reprodução é entre janeiro e março, época das grandes enchentes dos rios e põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver até 50 anos.
Os jacarés são animais ecologicamente importantes, pois fazem o controle biológico de outras espécies de animais, pois se alimentam dos animais mais velhos e fracos que não conseguem escapar de seu ataque. Além disso, suas fezes servem de alimento a peixes e outros seres vivos aquáticos. Hoje, os jacarés-de-papo-amarelo fazem parte da lista de animais em extinção do IBAMA. Isso se deve, principalmente, pela destruição de seu habitat e à poluição dos rios.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ÁREAS ÚMIDAS SÃO ESSENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE

© Todos os direitos reservados. Fotos: Miguel Von Behr, Acervo Rebio Arvoredo, Josângela Jesus
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (02/02/2015) – No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, ecossistemas fundamentais para a fauna, a flora e para o bem-estar da humanidade. Situadas entre a água e o solo, as zonas úmidas regulam o regime de águas em extensas regiões, que funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. São importantes para a economia, cultura e recreação.
As áreas úmidas englobam de áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. No Brasil, existem vários tipos de áreas úmidas: manguezais, campos alagáveis, praias, veredas, várzeas amazônicas, igapós, campinarana e pantanal. Há ainda, as áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc.
A importância das áreas úmidas
As áreas úmidas são importantes para a biodiversidade porque abrigam variadas espécies endêmicas, ou seja, formas de vida que só vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias, que dependem desses locais para reprodução e migração.
Fazem parte do ciclo de reprodução da maioria dos peixes comerciais consumidos pelo homem e ajudam no reabastecimento de aquíferos, fontes de água doce para a humanidade. Além disso, cumprem um papel vital no processo de adaptação e redução das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes retiram grandes quantidades de carbono do ar.
O manejo sustentável das áreas úmidas também fornece madeira para construção, extração de óleo, plantas medicinais, troncos e folhas para tecelagem e alimentos para animais.
Convenção internacional
Para promover ações de conservação e o uso racional desses ecossistemas, foi estabelecido a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecido como Convenção de Ramsar, cidade iraniana onde foi assinada, em 1971. Atualmente, 150 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. A Convenção motivou as ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais.
Saiba mais sobre a Convenção de Ramsar
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O Dia Mundial das Áreas Úmidas foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, em 1997.Homenageia a data em que ocorreu a Convenção, 02/02, e serve de alerta quanto à importância desses ecossistemas e a necessidade de protegê-los.
Saiba mais sobre o Dia Mundial das Áreas Úmidas
Sítios Ramsar
Na Convenção de Ramsar foram classificadas as áreas úmidas de importância mundial, denominados Sítios Ramsar. Os sítios são reconhecidos por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais.
Desde que o Brasil assinou o tratado, em 1993, promoveu a inclusão de doze zonas úmidas à Lista de Ramsar. Através do tratado, o país assumiu o compromisso de manter suas características ecológicas. As zonas incluídas à Lista proporciona ao país apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, UC gerida pelo ICMBio localizada em Caravelas (BA), foi reconhecido como Sítio Ramsar em 2010, faz parte do complexo recifal dos Abrolhos, na costa do sul da Bahia. Esse complexo inclui recifes de coral, banco de algas, manguezais, praias e restingas. A Unidade de Conservação é um importante berçário de peixes.
Saiba mais sobre os Sítios Ramsar
Brasil, exemplo de conservação
O Brasil possui a maior faixa contínua de manguezais do planeta. Esta área abrange a costa nordeste do Pará e o noroeste do Maranhão. Em 2014, o país avançou na proteção dos manguezais da região, com a criação de três reservas extrativistas no litoral paraense: Cuiarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba e ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
"Essa faixa de manguezais já contava com a existência de nove reservas extrativistas, que juntas contavam com 398 mil hectares. Agora, com o incremento de novas áreas, o total passou para 520 mil hectares protegidos na região",afirmou o diretor de ações socioambientais e consolidação territorial em Unidades de Conservação (UCs), João Arnaldo Novaes.
Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. São berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de servirem de abrigo e local de alimentação.
Os avanços alcançados em torno desses ecossistemas foram impulsionados pelo Projeto Manguezais do Brasil, que é executado pelo ICMBio e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF). "Com o projeto, é possível testar abordagens inovadoras de manejo em áreas protegidas, gerando resultados positivos que permitam a replicação das lições aprendidas para outras ações de conservação dos manguezais em outras regiões", destacou a coordenadora do projeto, Adriana leão.
Saiba mais sobre o Projeto Manguezais do Brasil
Ajude a conservar
Para ser um aliado na conservação das áreas úmidas, cada pessoa pode adotar medidas simples como orientar amigos e familiares a respeito da importância desses ambientes e organizar uma limpeza nessas regiões, pois em meios urbanos, algumas áreas úmidas acabam se tornando depósito de lixo.
Saiba como colaborar para a conservação das áreas úmidas
postado por Blog do Paim @ 06:31

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Pangolim
 
Nome Comum: Pangolim chinês, pangolim gigante e pangolim arborícola
Nome em Inglês: Common pangolin, giant pangolin, tree pangolin
Nome cientíco: Common pangolin (Manis temminckii), giant pangolin (Manis gigantea), tree pangolin (Manis tricuspis)
FILO: Chordata
Classe: 
Mammalia
Ordem: Pholidota
Familia: Manidae 
Tamanho : 0,68 to 1,06 m (common pangolin) 
Peso: 
13 to 18 kg (common pangolin) 
Tempo de vida:
 20 anos
Distribuição geográfica: 
Zonas tropicais da Ásia e África 
Habitat: 
Florestasa densas e savanas
Alimentação: 
Insentivoro. Se alimenta principalmente de formigas que captura dentro dos formigueiros com a sua longa língua viscosa.
Gestação: 
5 meses. Um ou dois filhotes por vez.
Predadores:
 Leopardo, hienas e humanos
Características Físicas : Ausência de dentes e corpo coberto de escamas córneas.
São os únicos representates da família Manidae e ordem Pholidota. A ordem é muito antiga, com representantes fósseis datando do Eoceno na Europa (Eomanis, do Eoceno Médio alemão, em Messel), América do Norte (Patriomanis) e Ásia (Cryptomanis gobiensis, do Eoceno superior da Mongólia).
O Povo da China e da India há muito tempo chama o pangolim de peixe da floresta, pois sua aparência é muito estranha para um mamífero.
É quase completamente coberto de grandes escamas córneas, ligadas à pele como se fossem unha e dispostas umas sobre as outras como telhas num telhado. É o único mamífero com esse tipo de proteção, tão dura que chega a arranhar alguns metais. Lentos e desajeitados, os pangolins seriam presa fácil para os carnívoros se sua armadura não fosse bastante resistente para protegê-los. Como o tatu-bola e o ouriço, o pangolim pode enrolar-se totalmente e assim fica protegido dos predadores.
Existem 7 especies desse estranho mamiferos, 4 na Africa e 3 na Ásia, todas elas semelhantes em aparência e hábitos. O pangolim- de- cauda- comprida é essencialmente arborícola e vive nas planícies do sul e leste da África. O pangolim-de-cauda-curta, também chamado de pangolim-indiano, vive em pares na Índia e em Sri Lanka.
É um animal sossegado. Dorme numa toca profunda durante o dia e se alimenta à noite, principalmente de cupins e formigas, que apanha com sua língua comprida e pegajosa.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Nascem os primeiros micos-leões-dourados de 2015

Em São Paulo

A Associação Mico-Leão-Dourado anunciou o nascimento dos primeiros filhotes da espécie este ano. Os dois miquinhos nasceram no último dia 30 na Reserva Biológica de Poço das Antas, em Silva Jardim, na baixada litorânea fluminense, e fazem parte do grupo "Banana Ouro", um dos monitorados pelos biólogos da AMLD.
"Desde outubro estamos na estação dos novos nascimentos. Estes foram os primeiros de 2015, explica o geógrafo Luís Paulo Ferraz, secretário executivo da AMLD. Os novos miquinhos engrossam as estatísticas da associação: hoje há cerca de 3.200 animais distribuídos na reserva e em fazendas que se estendem por oito municípios da região. Nos anos de 1980, havia apenas 200 micos na natureza, em 3 mil hectares de mata.
"O mico-leão-dourado continua em processo de extinção, porque o grande problema é a falta de habitat. A floresta está extremamente fragmentada. O que restou está no alto das serras, mas o mico não sobe serra. Ele disputa o território que também é ocupado pela pecuária, agricultura, pela expansão das cidades".
Os novos filhotes ainda não foram pesados nem medidos, porque são muito pequenos. Também não foram batizados. O perfil da Associação Mico-Leão-Dourado no Facebook recebe sugestões de nomes.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cobra caninana assusta moradores de condomínio no Jardim Botafogo

Vanda Escalante
  • Campo Grande News


Captura do animal levou mais de 40 minutos (Foto: Reprodução)Captura do animal levou mais de 40 minutos (Foto: Reprodução)
Na tarde do último sábado (7), os moradores do Condomínio Botafogo, no Jardim Botafogo, receberam uma visita muito indesejada e precisaram do auxílio da PMA (Polícia Militar Ambiental) para se verem livres de uma possível e perigosa nova moradora: uma cobra caninana adulta, com mais de um metro de comprimento.
De acordo com o morador que acionou a PMA, o técnico de informática Maxwell Fróes Borges,de 21 anos, a cobra foi vista por um amigo dele, que chegava para visitá-lo e avistou o réptil tentando se esconder debaixo de uma escada. Os moradores utilizam o vão da escada para guardar brinquedos e outros utensílios.
"Foi bastante assustador, principalmente porque tem muita criança sempre brincando por ali", contou Maxwell, que mora no condomínio há cerca de 5 anos com a mãe e uma irmã de dois anos.
Ele relatou ainda que há muito mato nas proximidades do condomínio e que, embora tenha sido a primeira vez que viu um animal desses no condomínio, já tinha ouvido histórias de outras cobras encontradas por ali. De acordo com a PMA, a serpente, da espécia espécie Spilotes Pullatus, não é peçonhenta e foi encaminhada para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
Moradores fotografaram e filmaram a ação da PMA na captura do animal, que levou cerca de 40 minutos. Uma moradora postou o vídeo no Facebook e, nos comentários, não faltam elogios à ação dos militares. "Gente este policial é um exemplo, viu. Coitado, mesmo sem o devido material executou seu trabalho", comentou uma internauta. "O governador tem que comprar equipamento adequado para a Polícia Ambiental. Eles vão na raça e na vontade de fazer", completou outra.