quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Fauna
 

         A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800), a mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção.
 
 
Veja as fotos...
 

         Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, jaburus, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas .
 
 
Tuiuiú
 

         No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas, contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 200 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
 
 
Tamanduá

       
  A região também e extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente feroz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, jaú e piau são as principais encontradas.
 
 
Peixes do PANTANAL
 

         Há uma infinidade de répteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobras (sucuri, jibóia, cobras-d’água e outras), lagartos (camaleão, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).
 
 
Jacaré

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada

Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior felino das Américas da lista das 627 espécies da fauna ameaçadas de extinção. Conscientização ambiental é um desafio para o trabalho
11 MAI201314h07
atualizado às 15h25
Na lista dos animais ameaçados de extinção, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, a onça-pintada se transformou em símbolo de ações de preservação. Considerado o maior felino do continente americano, a espécie se concentra principalmente no Brasil. O país busca trabalhar num programa internacional de conservação da espécie que abrange todos os países onde ela ocorre.


Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty ImagesEspécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos Foto: Getty Images
Espécie pode ser extinta em algumas regiões da Mata Atlântica em 80 anos
Foto: Getty Images
A intenção é elaborar uma estratégia de ação em conjunto com pesquisadores para envolver toda a sociedade num programa de proteção da espécie. Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no país, segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap). O tamanho da Amazônia e da população do Pantanal dificultam o trabalho. Na Mata Atlântica e na Caatinga, a espécie está criticamente ameaçada. Há uma população muito pequena do animal e a necessidade de ações urgentes para conservação.
Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve estar extinta em algumas regiões da Mata Atlântica, alerta o chefe do Cenap, Ronaldo Morato. Para evitar que isso ocorra, há diferentes ações e grupos voltados à preservação da onça-pintada no Brasil. A identificação de áreas prioritárias para conservação do animal é uma das ações iniciais. O Plano de Ação Nacional para a Conservação da Onça-Pintada inclui 25 áreas de conservação. Apesar do trabalho, "a espécie continua na categoria ameaçada de extinção. Ainda não conseguimos modificar esse status", lamenta Morato. Proteger a espécie e diminuir os impactos sobre ela é um dos objetivos do Cenap, órgão vinculado ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo especialistas, um dos principais desafios da preservação da espécie é a perda de território e o comprometimento do habitat natural da onça-pintada, já que muitas das áreas foram afetadas pelo desmatamento. A transformação do ambiente natural da espécie em atividades agropecuárias ou pastagens nativas é crítica para o animal.
A caça predatória também se configura como um desafio a ser superado. Fatores econômicos e culturais envolvem a perseguição à onça-pintada, já que, entre os peões, a caça ao animal é vista como um ato de bravura. A educação ambiental sobre a importância da espécie torna-se um aliado do trabalho de preservação. A intenção é atingir as comunidades próximas de onde o animal ocorre. Em locais onde há criação de gado, o animal entra em conflito com produtores rurais.
"A onça acaba matando o gado para se alimentar. Muitas vezes esse conflito termina na morte do animal", alerta. A falta de informação torna a relação com o animal conflituosa, daí a necessidade de um trabalho ambiental que mostre a importância de mantê-lo: "É um animal que ao mesmo tempo é adorado como um deus e odiado como um diabo. As pessoas têm medo, acham que ele pode atacar." Um trabalho muito forte nesse sentido é feito pela ONG Escola da Amazônia, que trabalha para promover a relação entre homem e onças.
Equilíbrio dos ecossistemas
Os grandes predadores, no caso dos felinos, desempenham um papel ecológico considerado fundamental no equilíbrio dos ecossistemas. Eles são os chamados "topo de cadeia alimentar", agem como "reguladores". Esses animais atuam na regulação do tamanho populacional de outras espécies. Por isso, a ameaça de extinção da onça-pintada pode contribuir para um crescimento desenfreado da população de outros animais, como veados e porcos-do-mato por exemplo.
Em algumas regiões, são observados casos típicos de explosões da população de capivara e de doenças relacionadas a esse aumento populacional, como febre maculosa, que pode afetar humanos.
Uma alternativa de quem pesquisa o tema é usar a onça como atrativo para turistas, a exemplo do que fazem países na África, onde esta é a principal fonte de renda para diferentes comunidades. "Pregamos que o animal vale mais vivo do que morto", define Ronaldo. Para ele, o turismo de avistamento de animais pode ser implementado no país. No Pantanal, há um projeto piloto de transformação de uma propriedade em ponto de referência para turismo de avistamento de animais. A ideia é expandir para todo o Pantanal e mostrar para os proprietários da região que se pode ter retorno econômico com a presença da onça.
Sobre o animal
A onça-pintada é considerada um símbolo da biodiversidade brasileira. O mamífero exerce fascínio sobre a população desde os tempos pré-colombianos. A cultura dos povos ancestrais esteve vinculada ao animal. Os grande felinos são símbolos onde eles ocorrem. "Os tigres na Índia e na China; os leões na África; os leopardos na África e na Ásia; A onça-pintada, em toda a extensão onde ela ocorre. São animais esteticamente muito bonitos, símbolos de força e beleza", explica Morato.
A onça é o maior carnívoro da América do Sul. Pode medir mais de dois metros e pesar quase 160 quilos. No Brasil, é encontrada principalmente na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Além do Brasil, também está presente em praticamente toda a América do Sul, do norte da Argentina ao sul dos Estados Unidos. Em cada uma das áreas, o animal está ameaçado em algum grau de intensidade. O predador está no topo da cadeia alimentar e é exclusivamente carnívoro. É responsável por importante função ecológica, por regular espécies presas, como capivaras e jacarés. A onça é uma das 627 espécies da fauna ameaçada de extinção, segundo oLivro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção
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Brasil luta para evitar extinção da onça-pintada - Terra Brasil

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11 de mai de 2013 - Ações do governo e de entidades de preservação buscam retirar o maior ... Não é possível estimar a quantidade de indivíduos de onça-pintada no ... Se não forem tomadas medidas imediatas, em 80 anos, a espécie deve  ..

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Jacaré de papo amarelo

Nome científico: Caiman latirostris
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia 
Família: Alligatoridae
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Nome popular: JACARÉ DE PAPO AMARELO

Características: Sua cor é esverdeada, quase pardo, com o ventre amarelado, o focinho largo e achatado e pode medir até 3 metros de comprimento. Os jacarés são animais de hábitos noturnos e durante o dia formam grupos para tomar sol. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. Seu período de reprodução é entre janeiro e março, época das grandes enchentes dos rios e põe entre 30 e 60 ovos por ninhada. Pode viver até 50 anos.
Os jacarés são animais ecologicamente importantes, pois fazem o controle biológico de outras espécies de animais, pois se alimentam dos animais mais velhos e fracos que não conseguem escapar de seu ataque. Além disso, suas fezes servem de alimento a peixes e outros seres vivos aquáticos. Hoje, os jacarés-de-papo-amarelo fazem parte da lista de animais em extinção do IBAMA. Isso se deve, principalmente, pela destruição de seu habitat e à poluição dos rios.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

ÁREAS ÚMIDAS SÃO ESSENCIAS PARA A BIODIVERSIDADE

© Todos os direitos reservados. Fotos: Miguel Von Behr, Acervo Rebio Arvoredo, Josângela Jesus
Lorene Lima
lorene.cunha@icmbio.gov.br
Brasília (02/02/2015) – No dia 2 de fevereiro é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas, ecossistemas fundamentais para a fauna, a flora e para o bem-estar da humanidade. Situadas entre a água e o solo, as zonas úmidas regulam o regime de águas em extensas regiões, que funcionam como fonte de biodiversidade em todos os níveis. São importantes para a economia, cultura e recreação.
As áreas úmidas englobam de áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais. No Brasil, existem vários tipos de áreas úmidas: manguezais, campos alagáveis, praias, veredas, várzeas amazônicas, igapós, campinarana e pantanal. Há ainda, as áreas irrigadas para agricultura, reservatórios de hidrelétricas etc.
A importância das áreas úmidas
As áreas úmidas são importantes para a biodiversidade porque abrigam variadas espécies endêmicas, ou seja, formas de vida que só vivem em um lugar específico. Essas regiões são essenciais para os anfíbios, répteis e para as aves migratórias, que dependem desses locais para reprodução e migração.
Fazem parte do ciclo de reprodução da maioria dos peixes comerciais consumidos pelo homem e ajudam no reabastecimento de aquíferos, fontes de água doce para a humanidade. Além disso, cumprem um papel vital no processo de adaptação e redução das mudanças climáticas, já que muitos desses ambientes retiram grandes quantidades de carbono do ar.
O manejo sustentável das áreas úmidas também fornece madeira para construção, extração de óleo, plantas medicinais, troncos e folhas para tecelagem e alimentos para animais.
Convenção internacional
Para promover ações de conservação e o uso racional desses ecossistemas, foi estabelecido a Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, mais conhecido como Convenção de Ramsar, cidade iraniana onde foi assinada, em 1971. Atualmente, 150 países são signatários do tratado, incluindo o Brasil. A Convenção motivou as ações internacionais para a conservação e o uso sustentável das áreas úmidas e de seus recursos naturais.
Saiba mais sobre a Convenção de Ramsar
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O Dia Mundial das Áreas Úmidas foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar, em 1997.Homenageia a data em que ocorreu a Convenção, 02/02, e serve de alerta quanto à importância desses ecossistemas e a necessidade de protegê-los.
Saiba mais sobre o Dia Mundial das Áreas Úmidas
Sítios Ramsar
Na Convenção de Ramsar foram classificadas as áreas úmidas de importância mundial, denominados Sítios Ramsar. Os sítios são reconhecidos por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais.
Desde que o Brasil assinou o tratado, em 1993, promoveu a inclusão de doze zonas úmidas à Lista de Ramsar. Através do tratado, o país assumiu o compromisso de manter suas características ecológicas. As zonas incluídas à Lista proporciona ao país apoio para o desenvolvimento de pesquisas, o acesso a fundos internacionais para o financiamento de projetos e a criação de um cenário favorável à cooperação internacional.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, UC gerida pelo ICMBio localizada em Caravelas (BA), foi reconhecido como Sítio Ramsar em 2010, faz parte do complexo recifal dos Abrolhos, na costa do sul da Bahia. Esse complexo inclui recifes de coral, banco de algas, manguezais, praias e restingas. A Unidade de Conservação é um importante berçário de peixes.
Saiba mais sobre os Sítios Ramsar
Brasil, exemplo de conservação
O Brasil possui a maior faixa contínua de manguezais do planeta. Esta área abrange a costa nordeste do Pará e o noroeste do Maranhão. Em 2014, o país avançou na proteção dos manguezais da região, com a criação de três reservas extrativistas no litoral paraense: Cuiarana, Mestre Lucindo e Mocapajuba e ampliação da Reserva Marinha de Araí-Peroba.
"Essa faixa de manguezais já contava com a existência de nove reservas extrativistas, que juntas contavam com 398 mil hectares. Agora, com o incremento de novas áreas, o total passou para 520 mil hectares protegidos na região",afirmou o diretor de ações socioambientais e consolidação territorial em Unidades de Conservação (UCs), João Arnaldo Novaes.
Os manguezais são os ecossistemas com maior produtividade e biodiversidade do planeta. São berçários naturais para aves, peixes, moluscos e crustáceos, além de servirem de abrigo e local de alimentação.
Os avanços alcançados em torno desses ecossistemas foram impulsionados pelo Projeto Manguezais do Brasil, que é executado pelo ICMBio e conta com recursos do Global Environment Facility (GEF). "Com o projeto, é possível testar abordagens inovadoras de manejo em áreas protegidas, gerando resultados positivos que permitam a replicação das lições aprendidas para outras ações de conservação dos manguezais em outras regiões", destacou a coordenadora do projeto, Adriana leão.
Saiba mais sobre o Projeto Manguezais do Brasil
Ajude a conservar
Para ser um aliado na conservação das áreas úmidas, cada pessoa pode adotar medidas simples como orientar amigos e familiares a respeito da importância desses ambientes e organizar uma limpeza nessas regiões, pois em meios urbanos, algumas áreas úmidas acabam se tornando depósito de lixo.
Saiba como colaborar para a conservação das áreas úmidas
postado por Blog do Paim @ 06:31

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Pangolim
 
Nome Comum: Pangolim chinês, pangolim gigante e pangolim arborícola
Nome em Inglês: Common pangolin, giant pangolin, tree pangolin
Nome cientíco: Common pangolin (Manis temminckii), giant pangolin (Manis gigantea), tree pangolin (Manis tricuspis)
FILO: Chordata
Classe: 
Mammalia
Ordem: Pholidota
Familia: Manidae 
Tamanho : 0,68 to 1,06 m (common pangolin) 
Peso: 
13 to 18 kg (common pangolin) 
Tempo de vida:
 20 anos
Distribuição geográfica: 
Zonas tropicais da Ásia e África 
Habitat: 
Florestasa densas e savanas
Alimentação: 
Insentivoro. Se alimenta principalmente de formigas que captura dentro dos formigueiros com a sua longa língua viscosa.
Gestação: 
5 meses. Um ou dois filhotes por vez.
Predadores:
 Leopardo, hienas e humanos
Características Físicas : Ausência de dentes e corpo coberto de escamas córneas.
São os únicos representates da família Manidae e ordem Pholidota. A ordem é muito antiga, com representantes fósseis datando do Eoceno na Europa (Eomanis, do Eoceno Médio alemão, em Messel), América do Norte (Patriomanis) e Ásia (Cryptomanis gobiensis, do Eoceno superior da Mongólia).
O Povo da China e da India há muito tempo chama o pangolim de peixe da floresta, pois sua aparência é muito estranha para um mamífero.
É quase completamente coberto de grandes escamas córneas, ligadas à pele como se fossem unha e dispostas umas sobre as outras como telhas num telhado. É o único mamífero com esse tipo de proteção, tão dura que chega a arranhar alguns metais. Lentos e desajeitados, os pangolins seriam presa fácil para os carnívoros se sua armadura não fosse bastante resistente para protegê-los. Como o tatu-bola e o ouriço, o pangolim pode enrolar-se totalmente e assim fica protegido dos predadores.
Existem 7 especies desse estranho mamiferos, 4 na Africa e 3 na Ásia, todas elas semelhantes em aparência e hábitos. O pangolim- de- cauda- comprida é essencialmente arborícola e vive nas planícies do sul e leste da África. O pangolim-de-cauda-curta, também chamado de pangolim-indiano, vive em pares na Índia e em Sri Lanka.
É um animal sossegado. Dorme numa toca profunda durante o dia e se alimenta à noite, principalmente de cupins e formigas, que apanha com sua língua comprida e pegajosa.
Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Nascem os primeiros micos-leões-dourados de 2015

Em São Paulo

A Associação Mico-Leão-Dourado anunciou o nascimento dos primeiros filhotes da espécie este ano. Os dois miquinhos nasceram no último dia 30 na Reserva Biológica de Poço das Antas, em Silva Jardim, na baixada litorânea fluminense, e fazem parte do grupo "Banana Ouro", um dos monitorados pelos biólogos da AMLD.
"Desde outubro estamos na estação dos novos nascimentos. Estes foram os primeiros de 2015, explica o geógrafo Luís Paulo Ferraz, secretário executivo da AMLD. Os novos miquinhos engrossam as estatísticas da associação: hoje há cerca de 3.200 animais distribuídos na reserva e em fazendas que se estendem por oito municípios da região. Nos anos de 1980, havia apenas 200 micos na natureza, em 3 mil hectares de mata.
"O mico-leão-dourado continua em processo de extinção, porque o grande problema é a falta de habitat. A floresta está extremamente fragmentada. O que restou está no alto das serras, mas o mico não sobe serra. Ele disputa o território que também é ocupado pela pecuária, agricultura, pela expansão das cidades".
Os novos filhotes ainda não foram pesados nem medidos, porque são muito pequenos. Também não foram batizados. O perfil da Associação Mico-Leão-Dourado no Facebook recebe sugestões de nomes.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cobra caninana assusta moradores de condomínio no Jardim Botafogo

Vanda Escalante
  • Campo Grande News


Captura do animal levou mais de 40 minutos (Foto: Reprodução)Captura do animal levou mais de 40 minutos (Foto: Reprodução)
Na tarde do último sábado (7), os moradores do Condomínio Botafogo, no Jardim Botafogo, receberam uma visita muito indesejada e precisaram do auxílio da PMA (Polícia Militar Ambiental) para se verem livres de uma possível e perigosa nova moradora: uma cobra caninana adulta, com mais de um metro de comprimento.
De acordo com o morador que acionou a PMA, o técnico de informática Maxwell Fróes Borges,de 21 anos, a cobra foi vista por um amigo dele, que chegava para visitá-lo e avistou o réptil tentando se esconder debaixo de uma escada. Os moradores utilizam o vão da escada para guardar brinquedos e outros utensílios.
"Foi bastante assustador, principalmente porque tem muita criança sempre brincando por ali", contou Maxwell, que mora no condomínio há cerca de 5 anos com a mãe e uma irmã de dois anos.
Ele relatou ainda que há muito mato nas proximidades do condomínio e que, embora tenha sido a primeira vez que viu um animal desses no condomínio, já tinha ouvido histórias de outras cobras encontradas por ali. De acordo com a PMA, a serpente, da espécia espécie Spilotes Pullatus, não é peçonhenta e foi encaminhada para o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).
Moradores fotografaram e filmaram a ação da PMA na captura do animal, que levou cerca de 40 minutos. Uma moradora postou o vídeo no Facebook e, nos comentários, não faltam elogios à ação dos militares. "Gente este policial é um exemplo, viu. Coitado, mesmo sem o devido material executou seu trabalho", comentou uma internauta. "O governador tem que comprar equipamento adequado para a Polícia Ambiental. Eles vão na raça e na vontade de fazer", completou outra.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Capivara entra em casa, pula na piscina e vira atração de vizinhança

Caroline Maldonado e Alan Diógenes
Capivara virou atração da vizinhança, na rua Domingos Marques, no bairro Vilas Boas (Foto: Alcides Neto)Capivara virou atração da vizinhança, na rua Domingos Marques, no bairro Vilas Boas (Foto: Alcides Neto)
Na falta de um córrego por perto, uma capivara que passeava pela Rua Domingos Marques, no Bairro Vilas Boas, entrou em uma das casas e não pensou duas vezes, foi direto para a piscina. O dono da residência, o comerciante Durvalino Lima Valle, 67 anos, percebeu a visita "ilustre" quando abriu o portão para tirar o carro da garagem e o animal, que só queria se refrescar, virou a atração da vizinhança.
Mas quem se encantou mesmo com a capivara foi Rebeca, a neta de três anos. “Ela queria entrar na água para nadar com o bicho, mas a gente não deixou por questão se segurança”, contou Dorvalino. Segundo ele, a precaução é mais para evitar qualquer problema, porque o animal parece ser super dócil.
“Eu abri o portão e vi que um bicho vinha subindo a rua e entrou. Pensei que era um cachorro. Ela é bem mansa, acho que pode ter vindo de um córrego, que passa na Rua Das Vendas, aqui perto”, disse Durvalino, que chamou o Corpo de Bombeiros e, na demora, acionou ainda o Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) e a PMA (Polícia Militar Ambiental). Por enquanto, ninguém chegou para remover o animal. "Ela está folgada aqui", brincou o morador. 
A madrinha de Rebeca, a chefe de cozinha Rafaela Georges, 24 anos, chegou para visitar a afilhada e se juntou aos curiosos. “Isso é sinistro. Acho que é por conta do calor, que ela pulou na piscina. Eu achei demais, são coisas que acontecem só em Mato Grosso do Sul”, comentou.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a tempertura chegou a 29ºC na tarde de hoje na Capital.
Capivara permanece folgada na piscina (Foto: Alcides Neto)Capivara permanece "folgada" na piscina (Foto: Alcides Neto)
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  • Capivara entra em casa, pula na piscina e vira atração de vizinhança
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